Na década de 40, quando a extração de madeira e a atividade de fecularia movimentavam a economia da região, a empresa Riosulense entrou no mercado, abraçando esses dois segmentos, que eram bem representativos. Com o passar dos anos e o fim do ciclo da madeira e da mandioca, a empresa migrou para a fabricação de peças automotivas, que é o carro-chefe hoje. A RIO produz autopeças para várias marcas de carros, que são vendidas dentro e fora do Brasil.
João Fábio Maçaneiro conhece bem a história da RIO. Ele trabalha na empresa há 57 anos, onde atua na área de gente e gestão. “A RIO não tem fronteira, tanto no Brasil ou fora dele, vai expandir seus negócios. Ela é forte no que faz – uma empresa global que leva o nome de Rio do Sul, o que nos orgulha muito”, afirma ele. “A empresa sempre se preocupa em qualificar seus colaboradores e investir em tecnologia, para oferecer um produto de boa aceitação no mercado”, ressalta.
A RIO emprega, hoje, cerca de 800 pessoas. “É um orgulho muito grande trabalhar na RIO. Ela oferece um ambiente muito leve para trabalhar. É descontraído, uma grande família – onde as pessoas se cumprimentam, se respeitam, tem educação – é um partilhamento de ideias. Ela abre portas pra você crescer: você entra numa função e, se quiser chegar em determinado setor, ela te dá possibilidade e abertura pra isso. Você tem liberdade de mostrar seu potencial e expor suas ideias”, destaca.
“A empresa sempre teve uma grande preocupação com a parte social, o desenvolvimento das comunidades. Sempre esteve presente nas escolas, creches... Tanto o seu João quanto a dona Maria ajudavam muito. A dona Maria pegava gente daqui e levava pro hospital em Florianópolis, tinha amor pela comunidade, pelas coisas que ela fazia. Tanto ela quanto o seu João eram muito atuantes na parte social”, relembra ele, referindo-se a João e Maria Stramosk, casal que, por muito tempo, comandou as atividades na RIO. João Stramosk ingressou na empresa em 1947 e presidiu a RIO entre 1968 e 2020, quando faleceu, aos 92 anos.
“Acho que Rio do Sul não tem uma comunidade que não foi ajudada por eles. Eles fizeram o melhor enquanto puderam”, reforça João Fábio.
Outro ponto forte da RIO é a aposta em novos talentos. “A empresa está sempre de portas abertas, dando oportunidades para as pessoas, para os jovens, de Rio do Sul e de fora, acreditando no potencial deles”, afirma.
“Rio do Sul precisa disso: que as pessoas acreditem, apostem aqui, para que nossa criança, nosso jovem, fique na cidade e cresça aqui. São essas pessoas que vão gerar economia no futuro. Rio do Sul é uma cidade linda, merece ser desenvolvida, então as pessoas devem apostar aqui porque há muito espaço para crescimento”, finaliza.