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Dinheiro desviado por hackers da prefeitura de Imbuia foi devolvido pelo Banco do Brasil

Dinheiro desviado por hackers da prefeitura de Imbuia foi devolvido pelo Banco do Brasil

 

Após hackers terem desviado quase R$2 milhões da prefeitura de Imbuia, no Alto Vale, em março deste ano, as investigações foram encerradas pelo Banco do Brasil. Até o momento não foram divulgadas maiores informações sobre quem teria praticado o crime, mas o município esclareceu em nota que os valores foram devidamente restituídos pelo banco às contas públicas.

O ataque de hackers teria ocorrido no dia 23 de março, uma terça-feira e o desvio só teria sido percebido algum tempo depois. As transferências, de acordo com o que foi explicado na época, teriam sido realizadas de 10 contas diferentes, usando o PIX.

Na oportunidade, o tesoureiro da prefeitura, Odacir Lourival Capistrano disse em entrevista ao Jornal Diário do Alto Vale que a suspeita era de que um computador da prefeitura havia sido invadido e que na hora, não perceberam o que estava acontecendo.  Ele conta que a máquina travou e que um técnico foi chamado para consertar.

“Estávamos trabalhando com o computador aberto e de repente o computador travou, ficou uma tela azul e eu chamei o nosso técnico de informática, ele tentou arrumar e estava tudo travado, não tinha como trabalhar na máquina. O técnico trabalhou até meio dia, à tarde ele tentou novamente e aí passou, mas não conseguíamos entrar no sistema do banco porque como foi feita uma manutenção precisa cadastrar o computador de novo no sistema e só no dia seguinte conseguimos cadastrar. Quando o banco liberou o acesso, a gente viu que tinha PIX com valores muito altos, de 10 contas bancárias e só fizeram PIX. Tanto que nós não estávamos trabalhando com PIX porque é um giro muito rápido, a gente só trabalhava com TED e DOC”, explicou.

Odacir esclareceu ainda naquela ocasião, que a segurança do banco questionou os valores e foi aí que perceberam de fato o ataque. “O pessoal da segurança de Florianópolis ligou questionando, dizendo que tinha um valor de mais de R$200 mil, perguntando se a gente confirmava. Eu imediatamente disse que não e aí começou a aparecer, a gente foi pegando os extratos no banco, de todas as contas e pegaram um valor de aproximadamente R$ 2 milhões. Como as contas estavam com mais dinheiro, perto de pagamento, uma das contas tinha quase R$1 milhão. Normalmente nós temos limites baixos e eles conseguiram mexer no geral rapidamente, devem ter feito tudo em menos de uma hora”, acrescentou.

 

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