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Exame confirma abuso sexual em menina de 12 anos encontrada morta em Rio do Sul

Exame confirma abuso sexual em menina de 12 anos encontrada morta em Rio do Sul Foto: DAV / Reprodução

O Instituto Geral de Pericia (IGP), que examinou o corpo da menina de 12 anos, Ana Beatriz Schelter, confirmou que a garota foi violentada sexualmente. O corpo foi encontrado na manhã desta quinta-feira (3), no baú de um caminhão pequeno, com uma corda no pescoço, em uma empresa de banheiros químicos, nas proximidades da BR-470, bairro Itoupava.

O local é cerca de 3 Km distante da Escola de Educação Básica Professor Henrique Silva Fontes, onde ela estudava. De acordo com informações ela estava vestida com o uniforme da escola. A garota estava desaparecida desde ontem quando teria saído para ir à escola às 13h, mas não chegou ao educandário que inicia às aulas às 13h30min.

A causa da morte ainda segue como indefinida, já que materiais foram coletados e encaminhados para um laboratório em Florianópolis. O IGP aguarda o resultado dos exames complementares.

O caso está a cargo da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Rio do Sul. O delegado Isomar Amorin, afirma que as equipes da Polícia Civil estão envolvidas no episódio, mas por enquanto preferiu não se manifestar para não prejudicar as investigações.

Empresa acompanha investigações

O proprietário da empresa Ecoban, Amauri Fernando Beal, relata que um funcionário chegou pela manhã e deparou-se com a porta do bau entreaberta. Quanto entrou no local, encontrou o corpo com uma corda no pescoço.

_ Isso é muito trágico. Tenho uma filha da mesma idade e estou sem chão. Temos que achar o responsável por isso _ disse.

O local tem 3 x 2 metros e é utilizado como depósito de papéis higiênicos e outros itens usados para a locação de banheiros químicos, ramo em que atua a empresa. O local não possui câmeras de segurança.

Polícia de Rio do Sul analisa câmeras de segurança para entender morte de menina

A Polícia Civil de Rio do Sul, investiga as câmeras de segurança dos estabelecimentos situados no percurso entre a residência de Ana Beatriz Schelter e a escola da menina.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Isomar Amorin, o local onde o corpo foi encontrado não possuía câmeras. Ele aguarda o resultado de alguns exames antes de revelar mais detalhes sobre o trabalho da Polícia Civil e afirma que o laudo da perícia no local e o laudo cadavérico podem jogar luz sobre caso.

— Por enquanto não podemos confirmar nada, pois ainda não recebemos os laudos — resumiu.

*com informações Diário Alto Vale / Jornal de Santa Catarina 

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