Além de shows musicais, a Expofeira Nacional da Cebola, que acontece de 7 a 10 de abril em Ituporanga também terá atrações dedicadas à preservação das tradições como é o caso da 10ª Cavalgada Ecológica e 1º Encontro de Muladeiros do Alto Vale do Itajaí e que devem reunir mais de 1.500 pessoas.
Para o organizador Valmir Kurtz, a expectativa para esse ano é muito positiva já que se tornou a segunda maior cavalgada do estado. “Nossa região tem muito essa cultura da cavalgada. É uma tradição antiga que é passada de geração em geração. Teremos a participação de pessoas de mais de 50 municípios de todas as regiões do estado, inclusive de Vacaria no Rio Grande do Sul. Só perdemos para a cavalgada de São Joaquim. Antes tinha a de Madre Paulina que não fazem mais e a de Alfredo Wagner que era grande, mas que não vai acontecer mais então a nossa seria a segunda”, disse.
Ele explica que na sexta-feira já haverá a recepção dos tropeiros e música ao vivo com Cabrito e Banda para os que preferiram acampar no local. Já no sábado os cavaleiros terão um café da manhã e na sequência iniciam a cavalgada que terá um trajeto de aproximadamente 15 quilômetros. “Ela sai do Clube do Cavalo ali no parque e vamos até a Barragem e voltamos. É um trajeto bastante fácil até para que mulheres e crianças também participem”, explicou.
Já durante o almoço haverá apresentação com Adriano Posai e Pátris Sulina, com músicas tradicionalistas. Depois acontece a 1ª Copa de Marcha com cavalos de toda a região. “Nessa prova teremos várias categorias como marca picada e marcha batida, além da apresentação das amazonas. Já por volta das 16h será realizado um sorteio de R$10 mil entre os participantes”.
Os eventos contam com o apoio do Clube do Cavalo de Ituporanga e Tropeiros de Pouso Redondo e serão realizados mesmo se chover.
Cavalgada como hobby
O bancário aposentado, Paulo Adelino dos Santos, de Ituporanga, conta que participa de cavalgadas há mais de 10 anos e conta que também vai participar do evento em Ituporanga. “Pra mim é o melhor passatempo que se tem. É uma distração e a gente faz novos amigos. Também pode ser considerada uma terapia”, falou.
Helena Marquardt / DAV