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Presídio Regional de Rio do Sul já pode receber presos de toda região

Presídio Regional de Rio do Sul já pode receber presos de toda região Foto: Diário do Alto Vale / Divulgação

Diferente de outros presídios do estado, em Rio do Sul, a estrutura está com menos detentos que a capacidade que é para 201 pessoas. O baixo número é reflexo da determinação do juiz da vara criminal do fórum de Rio do Sul, Claudio Márcio Areco Júnior, que decidiu há um ano pela proibição da transferência de presos de outras comarcas para a unidade, quando a estrutura abrigava na época 398 detentos. Mas agora, o número de presos em Rio do Sul pode aumentar novamente, já que uma portaria assinada pelo magistrado revogou a interdição parcial.

Desde o dia 1 as comarcas de Taió, Rio do Campo, Trombudo Central, Rio do Oeste, Ibirama, Presidente Getúlio e Ituporanga já podem realizar a transferência de detentos para Rio do Sul. No entanto, na portaria assinada por Areco ele informa que há qualquer momento pode haver interdição do presídio, caso ele constate que está ocorrendo novamente a superlotação. O juiz disse ainda que deve continuar fiscalizando a estrutura e as transferências.

Conforme o diretor do presídio regional de Rio do Sul, Eduardo Weber Xavier, atualmente a unidade abriga 200 detentos, número abaixo da capacidade. Para ele, isso só ocorre por causa da determinação de Areco. “Isso só aconteceu em virtude da interdição, senão nós não teríamos essa situação”, disse.
Eduardo também revelou que após a liberação, presos de outras comarcas já foram transferidos para Rio do Sul e que o número de detentos deve crescer a partir de agora. “Que vai aumentar o número de presos isso eu não tenho dúvidas, até porque as polícias não estavam cumprindo alguns mandados de prisão em razão da interdição, então vai haver um incremento no número de detentos até o final desse semestre, passando dos 220, 230 tranquilamente”, falou.

Para evitar a superlotação, Eduardo revelou que vai trabalhar em algumas ações, como a transferência de presos. “O que vamos fazer é trabalhar pra que não chegue no número que já teve na superlotação, que girava em torno de 400 detentos, de que maneira, efetuando algumas transferências periodicamente a medida que as vagas forem surgindo. Há disponibilidade de vagas é uma coisa que não me compete, mas sim ao Estado oferecer e ofertar, e com essa abertura em várias regiões, vamos ter mais facilidade para fazer essas transferências”, contou.

Impasse

Durante um longo período, a determinação do juiz causou um impasse, já que as policias Militar e Civil foram afetadas, além do Deap. Ao DAV o comandante do Batalhão, tenente coronel, Dionísio Tonet, disse em entrevista na época que o maior medo era em relação às prisões de flagrante de homicídio, latrocínio e casos maiores. Já o delegado regional da Polícia Civil de Rio do Sul, Daniel Sclifo Zucon, comentou que a responsabilidade dos presos era do Deap, mas que a Policia Civil precisaria fazer o transporte e isso afetou o efetivo.

*com informações Diário do Alto Vale 

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