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PSD elege Merisio presidente do partido de olho nas eleições de 2018

PSD elege Merisio presidente do partido de olho nas eleições de 2018 Foto: Marco Santiago/ND

Em convenção, partido lança meta de eleger 100 prefeitos e manter candidatura ao governo do Estado

A meta mais repetida pelas lideranças do PSD ontem, durante a convenção estadual do partido no Centrosul, em Florianópolis, foi a de eleger 100 prefeitos em 2016. A sigla do governador Raimundo Colombo e do presidente da Alesc (Assembleia Legislativa do Estado) reconduzido à presidência do PSD, Gelson Merisio, pretende lançar 200 candidatos a prefeitos, eleger metade deles e aumentar o número de vereadores dos atuais 500 para 800.

A matemática para que isso ocorra, segundo o presidente, é simples. “O objetivo é de ter candidatura nos 295 municípios, mas é difícil isso acontecer, então se chegarmos aos 200 é um grande resultado”, afirma Merisio ao se embasar na média do partido nas eleições. “Pelo histórico das últimas eleições, 47% a 52% dos candidatos são eleitos”, sustenta.

Para o governador Raimundo Colombo, a meta é ousada e o partido terá pela frente o desafio de capitalizar candidatos. “Por ser um partido novo, com propostas para a sociedade, acho que teremos uma eleição muito favorável, mas há a necessidade de muito trabalho”, disse o governador.

Um dos candidatos naturais no ano que vem é o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior, que tentará a reeleição. “Agora é o momento de começarmos a ter uma vida partidária mais forte e apresentarmos uma proposta que se comunique. O PSD tem que ter união em torno de alguns eixos centrais e é isso que buscamos com a convenção”, afirmou o prefeito.

Eleição de 2018 como plano de fundo

Apesar do discurso diplomático e o foco nas eleições mais próximas, o PSD está em pleno preparo do território para 2018. Questionado sobre o acordo com ex-senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), morto no dia 10 de maio, sobre sua candidatura ao Senado e apoio a chapa encabeçada pelo PMDB no Estado, o governador Raimundo Colombo, admitiu um compromisso, não um acordo.

“Eu tinha conversado com ele sobre a candidatura dele, que era o meu dever. Ele me ajudou tantas vezes e eu tenho certeza que o nosso partido seguiria nessa direção”, disse Colombo ao reafirmar a construção da aliança com o PSD”. . Isso tudo pode continuar sendo construído. Não há acordo, mas nós temos uma coligação em curso que nos elegeu e para mim ela é a mais importante. Eu tenho muita vontade de continuar essa parceria.  No que depender de mim eu vou fazer. Agora é o momento de conversas para lá na frente construir a aliança. Eu acredito nela”.

Os deputados João Rodrigues e Gelson Merisio, porém, rechaçam qualquer acordo. “Nunca foi conversado sobre acordo. Não estamos fechados para nenhum partido, mas o desejo e a vontade é continuar o governo”, declarou Merisio. “O nosso partido tem tamanho, tem liderança e tem bons nomes para continuar a gestão do Estado”, completou Rodrigues ao afirmar que o nome de Merisio é o mais forte para o governo. “O Merisio é o nosso candidato ao governo do Estado, obviamente o meu nome está a disposição, mas independente de quem for, estaremos sempre juntos”.

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