Na tarde desta quarta (18) foi realizado o primeiro recolhimento de materiais que ficaram represados na barreira ecológica que foi instalada no Rio Itajaí do Sul no centro de Ituporanga. A grande quantidade de lixo acumulada pela barreira fez com que a retirada dos dejetos do rio fosse antecipada. A expectativa é que o recolhimento ocorresse a cada 35 ou 40 dias.
A ação foi acompanhada pela equipe da Administração e o vice-prefeito Geison Kurtz e contou com o apoio da embarcação cedida pelo morador Antônio Salésio Costa.
De acordo com um dos responsáveis pelo projeto que está sendo desenvolvido pela Administração de Ituporanga por meio da Fexponace, o superintendente Edésio Bilck, logo na primeira semana já foi possível visualizar que a quantidade de lixo depositada no rio é grande. “Infelizmente a quantidade de lixo nos surpreendeu e foi maior que esperávamos. Encontramos sacolas com lixo, muitas garrafas, caixas de isopor, marmitas, o que mostra que falta conscientização da população”, explicou.
Para os próximos meses a expectativa é de que novas barreiras sejam confeccionadas e instaladas em outros pontos do Rio Itajaí do Sul na tentativa de identificar em qual região se concentra a maior quantidade de lixo descartada de forma irregular. “Vamos buscar novamente a parceria das escolas para a confecção dessas barreiras e em breve queremos fixar mais barreiras e junto com isso conscientizar a população”, pontuou.
Outra situação que foi registrada e trouxe preocupação, foi a grande quantidade de animais mortos encontrados. “Nós paramos de contar quando chegamos a 20 peixes mortos, mas tinha bem mais. O que está causando essas mortes não sabemos ainda, mas pode ser a própria poluição”, acredita.
A barreira ecológica continua instalada aos fundos da Casa da Cultura e continuará sendo monitorada e assim que necessário uma nova limpeza vai ocorrer.