A Administração de Ituporanga quer o apoio da população para melhorar o trabalho da Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Domiciliares no município. A falta de separação por parte dos moradores tem dificultado o trabalho realizado no centro de triagem.
De acordo com a Secretária de Agricultura Sandra Loffi Petry o município conta com o trabalho da Cooperativa de Catadores, que faz a separação do lixo reciclável. “São 17 cooperados que fazem esse trabalho, porem como os resíduos estão chegando todos misturados, muitos materiais acabam se perdendo, porque os moradores não tem separado da forma adequada esse lixo”, explica.
O município de Ituporanga conta hoje com duas coletas. A prefeitura faz a coleta do lixo reciclável e a empresa terceirizada faz a coleta do lixo que é rejeito. De acordo com a secretária o lixo reciclável é coletado sempre no período da manhã. “A gente pede que os munícipes se organizem para colocar logo de manhã, ou à noite antes de dormir, para que o material reciclado seja coletado”, comenta.
Para ser separado de forma correta é preciso levar em consideração que se trata de lixo reciclável o papel, papelão, vidro, alguns tipos de plástico e alumínios, já o lixo orgânico é aquele que sobra de restos de alimentos e o lixo considerado rejeito é o lixo do banheiro, material com gordura ou sujo, fralda, entre outros.
De acordo com o prefeito de Ituporanga Gervásio Maciel, o lixo recolhido hoje em Ituporanga custa para o município metade do valor que é arrecadado com o IPTU. “Por mês nos temos gasto cerca de R$250 mil para fazer esse trabalho e esse valor deveria ser rateado entre os moradores. Tem uma parte inclusa no IPTU, mas não chega ao valor que o município gasta. Nós estamos fazendo a nossa parte e o que precisamos agora é que os moradores ajudem fazendo a separação correta”, esclareceu o prefeito.
Hoje a Cooperativa de Catadores de Ituporanga, tem conseguido separar em torno de 50 toneladas de lixo reciclável por mês. “Com a contribuição dos moradores, fazendo a separação de forma correta, essa quantidade poderia ser maior, trazendo mais benefícios para os cooperados e também para o meio ambiente”, finaliza a secretária de Agricultura e Meio Ambiente.
